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sábado, 17 de novembro de 2012

A Igreja na Reforma e a Reforma.

Durante muito, os primeiros cristão foram perseguidos e até mortos por causa de Cristo. A situação mudou quando o imperador romano Constantino, 313 d.C., institui uma série de benefícios ao Cristianismo, tais como: isenção de impostos, terras, pagamento dos bispos e ajuda na construção de templos. Poder e dinheiro passaram a influenciar a vida da Igreja, que, em 392 d.C., se fundiu com o Estado, tornando-se a mesma coisa.

Com isso, muitos passaram a fazer parte da “nova religião”, não por convicção e fé, mas por favores e benefícios. Aquela vida comunitária, aquele amor cristão, o partir o pão de casa em casa e o socorrer aos necessitados viraram práticas do passado. O Cristianismo começou a decair moralmente, e seus fiéis não corresponderem à Palavra e à vontade de Deus.

Na Idade Média, quem mandava na Igreja era o Papa. Naquela época, ele tinha plenos poderes para instituir e derrubar reis e reinos: A igreja passou de perseguida a perseguidora, e muitos sofreram nas mãos dessa “Igreja Cristã”. Foi criado o “clero”, que era uma liderança muito mais política que espiritual, e mantinha uma distância enorme do povo. O clero não parecia de forma alguma com o grupo dos apóstolos, que viviam em meio ao povo.

Veja alguns erros que a Igreja neste período:

380 d.C.   – Oração pelos mortos
535 d.C.   – Instituição das procissões
538 d.C.   – Celebração da missa de costa para o povo
757 d.C.   – Adoração de imagens
884 d.C.   – Canonização de santos
885 d.C.   – Adoração da “Virgem Maria”
1022 d.C. – Legalização da penitência por dinheiro
1059 d.C. – Aceitação da transubstanciação dos elementos da Ceia (acreditar que o pão e o vinho se transformam verdadeiramente no corpo e sangue de Cristo, de forma tal, que embora pareça pão e vinho, o que você esta comendo e bebendo é o próprio e real corpo e sangue de Jesus).
1215 d.C. – Adoção da confissão auricular
1470 d.C. – Invenção do rosário

Diante de tantas coisas erradas e corrompidas uma Reforma era urgente.
Quando falamos em reforma logo pensamos em algo que será melhorado. Você não começaria uma reforma em sua casa para que ela ficasse em um estado pior. Foi isso o que aconteceu com a Igreja no período da Reforma Protestante – buscou-se consertar o que estava errado, voltar à Palavra de Deus. A igreja precisava ser restaurada no reto caminho e abandonar os desvios que havia tomado.
Veremos um pouco do que aconteceu naquele período e, principalmente, os importantes ensinos bíblicos resgatados pelos reformadores.

Reforma na Igreja

É preciso entender a Reforma Protestante, não como alguns sugerem, apenas um ato político, em que príncipes e nobres puderam rebelar-se contra o poder dominante da Igreja Católica. A Reforma envolveu, principalmente, a vida espiritual da época. Martinho Lutero era um monge católico que, a partir do estudo das Escrituras, descobriu a verdade de que o justo deveria viver pela fé (Rm 1.17). Transformado por essa verdade da Palavra de Deus, Lutero desejava agora corrigir os erros que encontrava na Igreja Católica.

No dia 31 de outubro de 1517, véspera do “Dia de todos os Santos”, ele afixou suas 95 teses à porta da Igreja do castelo, na cidade alemã de Wittemberg, combatendo principalmente a venda de indulgência praticada pela Igreja. As indulgências eram documentos que, quando comprados, concediam perdão pelos pecados, tanto para vivos, quanto para parentes já mortos.

A igreja Romana reagiu duramente a esse ato de Lutero, mas iniciava-se ali o movimento da Reforma Protestante. Lutero foi excomungado e perseguido pela Igreja Católica, mas contou com o apoio do povo alemão. A verdade da justificação pela fé estava apenas começando a percorrer a Europa.

Sucederam a Lutero outros grandes reformadores, com João Calvino, Melanchton, Zwínglio e Knox. João Calvino pode ser considerado o grande sistematizador da teologia da Reforma com a sua obra: “As institutas da Religião Cristã” (a instituição da religião cristã) -Veja seção deste site Institutas

Deus conduziu homens para que a Igreja voltasse à verdade da sua Palavra. Os discípulos de Cristo do período da Reforma deixaram marcas profundas na sociedade e na Igreja.

Soli Deo Gloria
Fonte: Palavra viva - revista – Criação e Redenção, Lição 7,8, pg 25,29-31, editora Cep.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A verdadeira História de Jorge da Capadócia.



Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.

Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.

Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.

Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao crer no SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.

Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.

Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança. E ironicamente, o que motivou o martírio deste homem foi justamente sua batalha contra a ADORAÇAO A IDOLOS...

Apesar dos engano e da cegueria espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge de Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o SENHOR. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida; em seu íntimo, guardava a Palavra: “ ...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do SENHOR e atraiu homens e mulheres para Cristo, na qual o Espirito de Deus mostrou aos seus eleitos  que a salvação estava em Cristo aos perdidos que haveriam de ser salvos.

Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, mude, faça como ele afaste-se da idolatria e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a JESUS CRISTO unico mediador entre Deus e os Homens, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. Para além das lendas que envolvem seu nome, o grande dragão combatido por ele foi a IDOLATRIA que infelizmente hoje impera em torno de seu nome.

Soli Deo Gloria.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Missão Batista de Fé Reformada em Ilicinea.


  • Somos uma igreja cristã evangélica que proclama a salvação exclusiva em Jesus Cristo como obra da graça de Deus, tendo como canônicos, inspirados, inerrantes e suficientes, em matéria de fé e prática, os 66 livros da Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus revelada aos homens. 
  • Alinhamo-nos, por causa da nossa base de fé comum, com todos aqueles que crêem e defendem aquela cadeia de verdades cristãs evangélicas conhecidas como "doutrinas da graça", o antigo evangelho, situando-nos dentro do movimento reformado. 
  •  Adotamos a Confissão de Fé Batista de 1689 como um instrumento legítimo para nos conduzir à devida compreensão das verdades reveladas na Palavra de Deus, e, para fins disciplinares, adotamos o Manual Disciplina na Igreja, ambos publicados pela Editora Fiel. 
  • Acreditamos no governo congregacional da igreja local, debaixo da soberania do Espírito Santo, e não nos sujeitamos a quaisquer instituições pára-eclesiásticas ou governamentais. 
  •  Aceitamos os princípios denominados "Princípios Batistas", enquanto se mantiverem em plena harmonia com a Palavra de Deus. 
  •  Reunimo-nos para estudar e proclamar a Palavra de Deus, orar por nossas famílias e uns pelos outros, encorajar uns aos outros, cantar salmos, hinos e cânticos espirituais e partir o pão como fruto da nossa união com Cristo e nossa comunhão em Cristo. 
  •  Aguardamos o retorno do Senhor Jesus, que, por sua graça e amor, nos conduzirá à pátria definitiva, onde estaremos para sempre com o Senhor.  
  •  Não somos uma igreja tradicional
  •  Não somos uma igreja em célula. 
  •  Não somos uma igreja no lar. 
  •  Somos uma igreja em processo. 
  •  Valoriza a informalidade. 
  •  Está em constante movimento. 
  •  O ensino apostólico é central. 
  •  Quanta à fé, possui identidade definida. 
  •  Adapta-se com facilidade às circunstâncias.
Liderança das Igrejas nos lares
  • Presbítero / bispo / pastor sob a regra de 1 Timóteo 3 e Tito 1. 
  • As igrejas nos lares devem estar sob a responsabilidades de presbíteros. 
  • Através de seu trabalho, as igrejas nos lares mantêm um sistema orgânico e funcional.
  • As igrejas nos lares não precisam de fortuna em dinheiro.
  • Dispensam retórica religiosa de controle e manipulação.
  • Não necessitam de heróis carismáticos.


sábado, 28 de julho de 2012

Um Desafio às Mulheres


John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.

Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.
1.    Que tudo da sua vida - em qualquer esfera - seja devotado à glória de Deus.

2.    Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar.

3.    Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu.

4.    Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros.

5.    Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo.

6.    Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus, fortalecendo todo esse processo espiritual; que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas.

7.    Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino.

8.    Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar.

9.    Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranquilidade destemida, santidade e oração.

10.  Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitadas para dar.

11.  Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino - ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo.

12.  Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas - idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá.

13.  Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas.

14.  Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres - uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens.

15.  Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas comoprescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas.


Fonte: Desiring God
Tradução: Desiring God


O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

sábado, 21 de julho de 2012

Ensinem bem aos seus filhos

Se vocês desejam ficar firmes na verdade, busquem adquirir um entendimento dela. Um homem não pode ficar firme em alguma coisa, a menos que ele a tenha compreendido. Eu jamais quero que vocês tenham a fé daquele mineiro que certa vez foi indagado quanto ao que acreditava; ele disse que acreditava no que a Igreja acreditava. "Bem, mas no que a Igreja acredita?" Ele disse que a Igreja acredita no que ele acredita, e ele acredita no que a Igreja acredita, e assim forma-se um círculo interminável.

Nós não queremos que vocês tenham esse tipo de fé. Pode ser até ser uma fé muito pertinaz, muito obstinada, mas é uma fé muito tola. Nós queremos que vocês entendam as coisas; que adquiram um verdadeiro conhecimento delas.

A razão por que os homens abandonam a verdade em troca do erro é que eles não entenderam realmente aquela verdade. Em nove casos de cada dez eles não a abraçaram com mentes iluminadas.
Deixem-me exortá-los, pais, naquilo que está ao alcance de vocês, a darem aos seus filhos instrução sólida nas grandes doutrinas do evangelho de Cristo. Eu creio que o que Irving disse certa vez é uma grande verdade. Ele disse: "Nestes tempos modernos vocês se gabam e se gloriam, e vocês pensam que estão em uma condição elevada e honrada, porque existem as escolas dominicais, escolas públicas, e todo o tipo de escolas para ensinar os mais jovens.

Eu lhes digo", disse ele, "que por mais filantrópicas e elevadas que estas coisas sejam, elas são símbolos da desgraça de vocês; elas mostram que a terra de vocês não é uma terra onde os pais ensinam os seus filhos em casa. Elas mostram que há uma ausência de instrução paterna; e apesar delas serem coisas boas em si, estas escolas dominicais são indicações de que há algo errado, porque se todos nós ensinássemos nossos filhos não haveria nenhuma necessidade de estranhos terem que dizer a nossos filhos: "Conheçam a Deus."

Espero que vocês nunca abandonem aquele excelente hábito puritano de catequizar seus filhos em casa. Qualquer pai ou mãe que renuncia completamente a ensinar um filho, em favor de outra pessoa, cometeu um erro. Não existe professor que queira liberar um pai daquilo o pai deveria fazer! Ele é um assistente, mas nunca um substituto. Ensinem seus filhos; exponham novamente seus velhos catecismos, porque eles são, no final das contas, meios abençoados de instrução, e a próxima geração deve ultrapassar aqueles que a antecederam, uma vez que a razão porque muitos de você são fracos na fé é esta: que vocês não receberam instrução na sua juventude nas grandes coisas do evangelho de Cristo. Se tivessem recebido, vocês teriam sido tão bem fundamentados, e assentados, e firmados na fé que nada poderia, por quaisquer meios, movê-los.

Eu suplico-lhes então: Compreendam a verdade, e então será muito mais provável que vocês permaneçam firmes nela.

C.H. Spurgeon

sábado, 14 de julho de 2012

Como ser feliz no matrimonio.


I – O QUE É O CASAMENTO?
O mais importante na vida é crer e seguir a Cristo como nosso Salvador.
Outra coisa importante e quando Deus designou  um companheiro(a) conjugal para nossas vidas. É aqui que entra a importância do casamento.
O casamento é importante. Foi a primeira instituição divina na terra; é, portanto, a instituição mais antiga e de maior efeito em nossa existência quando sabiamente dirigida.

Uma união sagrada - O homem foi a única criatura que Deus criou que no principio vivia sozinho no jardim do Éden. Todos os animais foram criados aos pares, macho e fêmea; mas, o homem, não, no principio. Sozinho, o ser humano foi criado à imagem de Deus (Gn. 1:26), e foi feito alma vivente destinado a viver eternamente (Gn. 2:7).
Uma simples parceira seria incapaz de suprir as necessidades orgânicas, emocionais e sociais de um homem, tal como fora criado por Deus. Por esta razão, ao formar a mulher e entregá-la ao homem, Deus proveu no sentido de que eles fossem mais do que parceiros: fossem companheiros.

Parceiros com um propósito - Desse modo podemos entender que Deus estabeleceu o matrimônio com os seguintes propósitos:
  1. Promover companheirismo entre o homem e a mulher,
  2. Disciplinar o instinto sexual, restringido-o ao núcleo do matrimônio;
  3. Favorecer a procriação da espécie humana; e
  4. Formar um lar onde os filhos pudessem ser criados e educados para servir a Deus, à família e à pátria.
Fundir duas pessoas numa unidade harmônica e criativa de alma e corpo é o objetivo primeiro do casamento. O matrimônio é uma associação, na qual os sócios são de iguais valores, vivendo sempre para complementar um ao outro.

II - DESENVOLVENDO O LAR
Desenvolver um lar feliz requer um perfeito ajustamento entre marido e mulher. Eles têm que adaptar seu modo de viver um ao outro, sempre levando em consideração a felicidade do lar.
]
Pensamento conjunto - Uma das primeiras áreas do casamento que exige um ajustamento para tornar o lar um ambiente saudável, fala da necessidade de treinar a mente a pensar em conjunto. Sabemos que a pessoa acostumada a viver sozinha, já acostumou a planeja tudo de acordo com os seus próprios interesses. Mas a partir do momento em que ela se une a outra pessoa, pelo casamento, passa a ser uma vida a dois. Desse modo já não pode prevalecer opiniões tais como: “Isto é o que eu quero”, mas sim, “Isto é que é bom para nós”.

III - DEVERES DOS CÔNJUGES
 MARIDO

Deveres espirituais: Profeta e sacerdote; num certo sentido, o marido é uma espécie de profeta e sacerdote do seu lar. Ele deve inculcar na mente da sua família o valor da comunhão com Deus e da necessidade de cultuá-lo no templo, junto com a família de Deus.

Manutenção da família - É o plano de Deus que o marido trabalhe para prover as necessidades da sua família. A ele cabe a responsabilidade de alimentar, vestir e educar os seus filhos.
O homem foi provido de ombros mais fortes, o que naturalmente dá-lhe condições de se necessário corresponder ao trabalho árduo e à preocupação de trabalhar e adquirir os bens materiais necessários ao sustento da sua família.

O GOVERNO DA FAMILIA.
  • O que autoridade não é
  1. Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente Ef. 5:23 para justificar atitudes e comportamento autoritário no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.
  2. Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exerce-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.
  3. Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinho. Embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.
  • O que é autoridade
  1. É responsabilidade. Ser o cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.
  2. É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.
  3. É exemplo. A autoridade está baseada num paradoxo: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos”.(Mc. 9;35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.
* A autoridade do marido sobre sua esposa e filhos é espiritual e lhe é conferida por Deus.

Outros deveres Marido - Cavalheirismo: A nossa sociedade está precisando urgentemente do renascimento do cavalheirismo. Os homens precisam estudar e praticar isso e as mulheres devem esperar e reconhecer. Por outro lado, ele corre o risco de receber uma ingrata resposta: “Não senhor, obrigada!” Em rejeitando uma cortesia destas, a mulher se mostra indelicada, não somente humilhando o cavalheiro que lhe ofereceu lugar, mas também desvalorizando seu próprio sexo.

ESPOSA

Criada com um propósito específico - De se constituir de sobeja satisfação, a mulher aceitar o fato de que ela é realmente diferente; é uma mulher, o primeiro ser criado com propósito de complementar afetuosamente alguém. I co. 11:9

Auxiliadora em quê? O papel da mulher junto ao seu marido e o seu lar, é de fundamental importância. Se o marido corre o risco de esquecer isto, que dê pelo menos um mês de férias ao ano à sua esposa, e ele mesmo assuma a responsabilidade dela, como seja: banhar e trocar roupas das crianças, lavar e passar, cozinhar e lavar pratos limpar e arrumar a casa, enfim fazer tudo aquilo que se constitui ocupação diária de uma senhora dona de casa.

Dentre os muitos pontos que salientam o papel da esposa como auxiliadora de seu marido destacamos os seguintes:

1.      Auxiliadora no sentido afetivo. Ela é a mulher de um só homem, o seu marido. Ela se entrega a ele com amor e inteireza de coração.
2.      Auxiliadora no sentido social. Como tal, ela contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade das quais são inseparáveis.
3.      Auxiliadora no sentido profissional. Quando as coisas vão mal da área profissional todo marido espera encontrar apoio na esposa que lhe falta por parte dos amigos. Deste modo o apoio da esposa é de singular importância; pois, ela pode levar o marido a superar as crises de maneira positiva.
4.      Auxiliadora no sentido espiritual. Quando o marido se sente cansado e ofegante na caminhada, a esposa por sua vez deverá agir como o “bom samaritano”. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.

A esposa como adjutora - A mulher casada tem deveres e responsabilidades diferentes dos que são atribuídos à mulher solteira.
  • Ela deve respeitar seu marido. Respeito no relacionamento esposa-esposo implica “obediência” e “sujeição”. Sem amor mulher alguma sentirá prazer ou terá disposição de sujeitar-se ao marido.
  • Ela deve ser fiel o seu marido. A palavra fidelidade tem origem no latim fidelitatis, e significa, mais claramente: lealdade, firmeza nas afeições e nos sentimentos.
  • Ela deve ser virtuosa. Pv. 31:10-31 dá todas as características da mulher virtuosa, tão bem adequado à esposa cristã. “Ela lhe faz bem e não mal todos os dias de sua vida”.
  • Ela deve ser boa dona-de-casa. Assim sendo e agindo, a esposa está contribuindo para o equilíbrio das finanças do lar e da família.
  • A esposa ante ao relacionamento sexual. O padrão de Deus para as esposa de acordo com I co. 7:4, 5, é que o ato sexual entre marido e mulher é um ato absolutamente legítimo como coroamento do relacionamento afetivo entre ambos. O casamento também foi estabelecido com o propósito de frear a fornicação e o adultério.

Conclusão - Cabe ao casal primar por uma vida de harmonia, paz e alegria para que tenham um equilíbrio em sua família, e sendo assim há de ter bons reflexos na sociedade.