Uma das maiores tragédias do evangelicalismo moderno é que milhares de pessoas acreditam ser salvas quando não o são. No afã de ver resultados numéricos no seio da igreja, tem-se pregado que para receber o perdão de Deus basta fazer uma oração e aceitá-lo em seu coração. Desta forma, incontáveis, pessoas "aceitam" o Senhor Jesus em seus corações e continuam a viver como o diabo gosta, sem evidência nenhuma de que a redenção realmente ocorreu – e, de fato, realmente não ocorreu.
A primeira razão é muito simples: este ensinamento não pode ser encontrado em lugar nenhum das Escrituras, ou seja, não é algo bíblico. A salvação é fruto da vontade soberana de Deus de redimir o indivíduo, gerando nele o arrependimento e a fé necessários para que Ele mesmo despeje sobre o pecador a sua graça.
Em segundo lugar, a salvação é necessariamente seguida de uma mudança nas inclinações do coração: se quando perdido a sua tendência natural era buscar a satisfação de sua carne através de toda sorte de prática pecaminosa, agora o seu coração é inclinado à bondade e a fazer a vontade de Deus. O redimido passa a amar o que Deus ama e detestar aquilo que o Senhor detesta. A questão não é ter que deixar de fazer algo por ter se tornado cristão, mas, tendo sido convertido por Deus, não ter mais prazer nenhum nas práticas que outrora lhe atraíam tanto. Esta é uma das razões para desconfiarmos de certos artistas famosos que professam o Senhor Jesus, mas continuam a desempenhar as mesmas atividades ("profissionais" e pessoais) imundas que anteriormente.
Vale ressaltar que, após ser salvo o indivíduo não se torna perfeito e fica invulnerável ao pecado. Um cristão autêntico peca sim. Seja de maneira patente e identificável a olho nu, seja sutilmente em seus pensamentos e motivações. Contudo, o pecado não se dá da mesma maneira: o perdido se atira no lamaçal do pecado e nele se deleita; o salvo cai em pecado, sofre por ter ofendido a Deus e luta contra sua pecaminosidade.
Na prática do evangelismo é muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cristãs, mas levam uma vida totalmente destituída de Deus. Nesses casos, não podemos cair na besteira de dizer que está tudo bem e que “Deus ama a todos e tem um plano maravilhoso para sua vida.” Esse não é o momento para paz e graça, mas para confronto e lei. É o momento de glorificar a Deus confrontando o indivíduo com a verdade.
Infelizmente temos visto igrejas e lideres preocupados na superlotação na quantidade fazendo projetos e mas projetos, campanhas e mas campanhas cujo no meu ponto de vista o resultado é mas um erro para igreja, não que eu seja contra aos projetos ou campanhas, mas tudo tem que ter as escrituras como base, infelizmente pastores pregam a palavra de Deus como algo robótico. Quando realmente a pregação é expositiva quando o louvor vem depois da exposição, notamos que as igrejas ficam vazias pelo simples fato de que membros querem OBA, OBA, triste ver jovens indo para as igrejas somente se tiver musicas agitadas, danças, e muitas palmas, triste ver lideres de louvor achando-se como o centro de tudo se sentindo Levitas quando vai a frente com sua “equipe de louvor” mostrando somente que ele é o centro – você já parou para analisar como lideres tem fechado os olhos e o púlpito das igrejas tem ficado de lado? Lideres colocando os instrumentos musicais no centro do templo? Dando o entendimento de que a musica é o primeiro lugar?