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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Qual a razão do Natal ( I João 3 1-10)

Diante do Texto de I João podemos chegar há duas razões porque o Natal aconteceu, ou seja, razões porque o filho de Deus ( Cristo) eterno e divino veio ao mundo como ser humano, joão diz no vers. 5  “ sabeis também que ELE se manifestou para tirar os pecados, e N’Ele não existe pecado “ assim a impecabilidade de Cristo é asseverada – “ N’Ele não há pecado” e o motivo de sua vinda de sua vinda é confirmado – “ Ele se manifestou para tirar os pecados”.

Depois, na segunda parte do versículo 8 João diz: “ Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” o ensino especifico que João focaliza quando diz “obras do diabo” é o pecado que o diabo promove. Vemos isso na primeira parte do vers 8: “ aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o principio”. Então as obras do diabo que Jesus veio destruir são as obras do PECADO.

João nos diz, duas vezes, que jesus veio realmente a este mundo – o Filho de Deus tornou-se homem – para tirar os pecados, ou seja destruir as obras do diabo, isto é, o PECADO. Sabemos que Jesus nasceu de uma virgem, pelo Espirito Santo (Mateus 1.18-20), cresceu “em sabedoria, estatura e graça, diante de DEUS e dos Homens” (Lucas 2.52) e foi perfeitamente  obediente e puro em toda a sua vida e ministério, em todas as coisas, até a morte e morte de Cruz (Filipenses 2.5-8; Hebreus 4.15) – a fim de destruir as obras do diabo para tirar os pecados.

Leia I João 3.1-2:
“Vede que grande amor nos tem concedido o PAI (há aqui um vinculo com a grandeza do amor de Deus), a ponto de sermos chamados filhos de Deus (regenerados); e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo (os perdidos) não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de ve-lo como ele é”

Podemos então considerar quatro observações que unem o texto de I João 3.1-2 à grandeza do amor de Deus, referido em Efésios 2.4 “ Todavia, Deus , que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou “   e responder uma pergunta simples - porque precisamos nascer de novo?

 Na qual essas considerações vai nos dar as respostas

Precisamos nascer de novo porque?

  • 1.      Deus nos tornou seus filhos
Em primeiro lugar, quando o versículo 1 diz que somos “chamados” filhos de Deus, isso não significa que já éramos filhos de Deus. Tampouco significa que já eramos filhos e somente depois Deus passou a chamar-nos assim. Não, o versículo quer dizer que não eramos filhos de Deus. Eramos como o restante do mundo, mencionado no final do versículo 1. Estávamos mortos e excluídos da família (Efesios 2). Então, deus nos chamou de filhos, e nos tornamos filhos de Deus. Vamos observar as palavras “ de fato somos” – “ a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e de fato, somos”(v1). O ensino é: Deus nos tornou seus filhos. Ele fez isso com seu chamado soberano – do mesmo modo como ressuscitou Lázaro dentre os mortos. Ele apenas chamou, e chamando outorgou vida ( João 11.43). isso é o novo nascimento. Deus nos deu vida, como Paulo nos diz em Efésios 2.5.

Precisamos nascer de novo porque?
  
  • 2.       Vemos a grandeza do amor de Deus
Este novo nascimento na família de Deus se deve à grandeza do amor de Deus descrito em I João 3, tal como foi descrito em Efésios 2.4-5: “ podemos ver nestes versículos as maravilhas de Deus para conosco vemos o grande amor que Ele nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” amados podemos notar aqui que João ficou maravilhado, como Paulo e é exatamente como devemos ou deveríamos ficar -, porque escravos do pecado como nós somos, escravos rebeldes, mortos e indiferentes recebemos vida, nascemos de novo ao ponto de sermos chamados filhos de Deus. João queria que sentíssemos a maravilha desta situação. Por isso, ele começou o texto com “VEDE” ele queria mostrar a Grandeza do amor de Deus.

A terceira observação que precisamos nascer de novo é que:

  • 3.      A nossa perfeição Final esta assegurada
Podemos admirar o amor de Deus que nos deu vida quando estávamos mortos e nos fez nascer de novo, trazendo-nos à família de Deus, assegura nossa perfeição final na presença de Deus, para sempre. Observe como o versículo 2 relaciona três coisas:

O amor de Deus por nós
A nossa vida atual como seus filhos
 E a vida futura, pela qual esperamos

Sabemos que quando Ele se manifestar,  seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”

João viu um vinculo indestrutível entre o que somos e o que seremos quando Cristo vier. Ele expressou isso por meio de palavra “ sabemos”. “ Agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser ( amados nossa perfeita conformidade com Cristo aguarda sua vinda ). Sabemos que quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele.”

Em outras palavras,a perfeição de nosso estado como filhos certamente virá. Sabemos que virá. Como? Por causa do amor de Deus, somos seus filhos agora. Tudo que falta em nossa adoção é a consumação de nossa transformação, quando virmos Jesus face a face. Sua presença contemplará o processo para todos os filhos de Deus.

A quarta observação e ultima é que devemos ver:

  • 4.       A necessidade do Novo Nascimento
São inúmeras as respostas acerca de uma pergunta simples o que perderemos se não nascermos de novo? Nessa ultima observação tentarei explicar aqui o óbvio: o Novo nascimento é o prerrequisito necessário e uma garantia de nossa perfeição futura na presença de Cristo, para sempre. Ou como Jesus disse “ em verdade em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Ou, usando as palavras de I João 3.

Se não nascermos de novo não veremos a Jesus face a face, nem seremos transformados em sua semelhança, num piscar de olhos. Em vez disso, permaneceremos sob a ira de Deus ( como Jesus disse – João 3.36). ou afirmando-o de modo positivo, se o imensurável amor de Deus nos faz nascer de novo e nos dá nova vida espiritual, em união com Jesus, sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ELE. Por causa do novo nascimento, sabemos que entraremos no reino de Deus.

Então pergunto: qual a Razão do Natal? 

Reconhecer o nascimento de Jesus para nos dar o nosso novo nascimento.

Soli Deo Gloria.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Como ser um cristão verdadeiro

Romanos 5:1-11

Uma bendita transformação acontece no homem morto, quando pela graça e misericórdia de Deus dá vida ao pecador.

Como ser um cristão verdadeiro?

Sendo Deus o centro de nossas vidas.

Como?
  • Sendo justificado pela fé e ter paz com Deus (vs1)

O Deus santo e justo nunca estará em paz com o pecador, enquanto este estiver sobre a culpa do pecado.

A justificação elimina a culpa do pecador abrindo caminho para paz e é concedida por meio do Senhor Jesus.

A reconciliação de Deus para com os homens, foi mediante a morte de Cristo (vs 9 e 10)

Paulo descreve como reconciliação a obra de Cristo que leva sobre si o pecado, analisemos também o texto de Efésios 2:14-16.

Se Deus operou por nós a obra de reconciliação ao custo do sofrimento de seu filho, deixa claro então que a salvação é dada por Ele somente é atravéz de sua escolha para com aqueles que são ovelhas destinadas a herdar o reino dos Céus conforme nos relata no texto de efésios 1:1-6, Romanos 8:27, João 10.

Reflita.

Alexandre Campos Lopes do Valle

domingo, 7 de abril de 2013

O que Faria Jesus diante do Evangelicalismo Brasileiro? parte III

Se você não quer que a obra da sua conversão venha a ser abortada, uma vez entendido o que lhe é oferecido, 'examine as Escrituras todos os dias para ver se as coisas são de fato assim ou não' (At 17:11)
 
Assim fizeram os Bereanos, e o texto "diz que por causa disso creram"
 (At 17:12). 

Nós não queremos enganá-lo, por isso não queremos que você aceite qualquer coisa que dissermos, mas aquilo que pudermos provar pela palavra de Deus ser realmente verdade. Não desejamos guiá-lo nas trevas, mas, pela luz do evangelho, queremos retirá-lo das trevas. Assim sendo, não recusamos submeter toda a nossa doutrina a um teste justo. Embora não desejemos que você se torne culpado por desconfiar de nós injustamente, ainda assim, não desejamos que aceite este ensinos importantes e preciosos, confiado meramente nas nossas palavras; porque neste caso, a sua fé seria colocada no homem; e, então seria de admirar que viesse a ser fraca, ineficaz, e facilmente abalada.

Você pode confiar em um homem hoje e não mais confiar amanhã; um homem pode merecer o maior crédito de você este ano, mas no ano seguinte pode ser que outro homem, com pensamentos contrários, venha a merecer mais crédito aos seus olhos. Assim, não queremos que acredite em nós mais do que o suficiente para conduzi-lo a Deus, e para que o ajudemos a entender aquelas palavras nas quais você precisa crer.

O nosso desejo, portanto, consiste em que você examine as Escrituras, e teste se as coisas que lhe dizemos são verdadeiras. A nossa palavra nunca alcançará o seu propósito em você, até que veja e ouça a Deus nelas, e compreenda que é Ele, e não apenas homens, quem está lhe falando”


Caro leitor, não podemos negociar a verdade e nos comprometer com esses traiçoeiros e atraentes pregadores que dizem que estão falando da parte de Deus e na verdade estão dizendo mentiras onde apresentam um evangelho distorcido e adaptado aos interesses das pessoas; devemos lutar contra essa vergonha toda como se fosse lutar contra a própria peste na terra. Portanto, não se desvie por algum ensino pérfido que se mascara com o nome de cristianismo, no entanto, não passa de fraude e estratégia do próprio satanás.

Fuja dessas perigosas e falsas doutrinas e seja um cristão autêntico, maduro, com discernimento espiritual para combater essas idéias filosóficas existencialistas e humanistas que ferem diretamente aos princípios fundamentais da nossa fé.

Deus tenha Misericórdia.

Retornar.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que Faria Jesus diante do Evangelicalismo Brasileiro? parte II


A religião tem experimentado grandes mudanças pelo menos nos últimos cem anos. E esse cenário religioso nos faz repensar o que faria Jesus em resposta ao retrato evangélico contemporâneo. Como Ele reagiria ao “mundo” gospel de opiniões representadas em revistas cristãs e em eventos de “avivamento espiritual”? E quanto à mega moda do evangelicalismo brasileiro com um cristianismo alternativo e adaptável? O que faria Jesus diante dos movimentos emergentes nas últimas décadas? Ele teria de aprovar aqueles que, confrontados com uma multiplicidade de contradições e novidades doutrinárias, insistem em dizer o que vale é a aceitação e o crescimento de adeptos ao cristianismo popular? Jesus era conveniente e brando com esse tipo de pensamento? O que Jesus fez? Como Ele lidava com os falsos mestres, hipócritas religiosos e questionáveis teólogos de seu tempo? Ele favoreceu a aproximação de um diálogo amigável ou Cristo de fato adotou uma postura militante contra qualquer forma de religião falsa?

Estou convencido de que qualquer pessoa, mesmo que superficialmente familiarizada com os relatos evangélicos, deveria saber a resposta a essa pergunta, porque não há falta de dados sobre o assunto. A interação de Jesus com os escribas, fariseus e hipócritas de sua cultura estava cheia de conflitos desde o início do Seu ministério terrestre até o fim. Às vezes, os fariseus provocavam o conflito, mas freqüentemente do que não, Jesus o fez. Hostil não é uma palavra muito forte para descrever a sua atitude para com o sistema religioso que representavam e que ficou evidente em todas as suas relações com eles.
Jesus nunca olhou os hipócritas profissionais ou falsos mestres de bom grado. Ele nunca se esquivou de conflito. Ele nunca suavizou sua mensagem para agradar aos seus ouvintes de plantão. Ele nunca diluiu a verdade a fim de acomodar de modo artificial às pessoas de sua época. Ele nunca se curvou diante dos estudiosos errantes ou fez homenagens às suas instituições. E ele nunca, absolutamente, tratou a distinção fundamental entre a verdade e o erro como uma questão meramente acadêmica. Creio que essa foi a postura de Cristo.

Portanto, creio que não podemos nos conformar com a religião de nosso tempo. Uma cristandade com homens falsos, trapaceiros e astutos enganando a muitos com suas simulações e desonestidades, ensinando uma doutrina doente e que na verdade não passam de pessoas que deliberadamente atendem aos seus próprios interesses; noutro lado, crentes instáveis, enredados por qualquer novidade, em busca de coisas prontas, promessas antibíblicas e evasivas, agitação, homens e mulheres que não pensam e que não examinam as Escrituras, como os bereanos em Atos 17:11 que liam a Palavra para conferir se o que ouviam eram de fato os ensinos das Sagradas Escrituras. O cristão puritano Richard Baxter considerava essa postura bereana de vital importância na vida das pessoas:

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quinta-feira, 21 de março de 2013

O que Faria Jesus diante do Evangelicalismo Brasileiro? parte I

Uma das maiores tragédias do evangelicalismo moderno é que milhares de pessoas acreditam ser salvas quando não o são. No afã de ver resultados numéricos no seio da igreja, tem-se pregado que para receber o perdão de Deus basta fazer uma oração e aceitá-lo em seu coração. Desta forma, incontáveis, pessoas "aceitam" o Senhor Jesus em seus corações e continuam a viver como o diabo gosta, sem evidência nenhuma de que a redenção realmente ocorreu – e, de fato, realmente não ocorreu

A primeira razão é muito simples: este ensinamento não pode ser encontrado em lugar nenhum das Escrituras, ou seja, não é algo bíblico. A salvação é fruto da vontade soberana de Deus de redimir o indivíduo, gerando nele o arrependimento e a fé necessários para que Ele mesmo despeje sobre o pecador a sua graça. 

Em segundo lugar, a salvação é necessariamente seguida de uma mudança nas inclinações do coração: se quando perdido a sua tendência natural era buscar a satisfação de sua carne através de toda sorte de prática pecaminosa, agora o seu coração é inclinado à bondade e a fazer a vontade de Deus. O redimido passa a amar o que Deus ama e detestar aquilo que o Senhor detesta. A questão não é ter que deixar de fazer algo por ter se tornado cristão, mas, tendo sido convertido por Deus, não ter mais prazer nenhum nas práticas que outrora lhe atraíam tanto. Esta é uma das razões para desconfiarmos de certos artistas famosos que professam o Senhor Jesus, mas continuam a desempenhar as mesmas atividades ("profissionais" e pessoais) imundas que anteriormente.

Vale ressaltar que, após ser salvo o indivíduo não se torna perfeito e fica invulnerável ao pecado. Um cristão autêntico peca sim. Seja de maneira patente e identificável a olho nu, seja sutilmente em seus pensamentos e motivações. Contudo, o pecado não se dá da mesma maneira: o perdido se atira no lamaçal do pecado e nele se deleita; o salvo cai em pecado, sofre por ter ofendido a Deus e luta contra sua pecaminosidade. 


Na prática do evangelismo é muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cristãs, mas levam uma vida totalmente destituída de Deus. Nesses casos, não podemos cair na besteira de dizer que está tudo bem e que “Deus ama a todos e tem um plano maravilhoso para sua vida.” Esse não é o momento para paz e graça, mas para confronto e lei. É o momento de glorificar a Deus confrontando o indivíduo com a verdade.


Infelizmente temos visto igrejas e lideres preocupados na superlotação na quantidade fazendo projetos e mas projetos, campanhas e mas campanhas cujo no meu ponto de vista o resultado é mas um erro para igreja, não que eu seja contra aos projetos ou campanhas, mas tudo tem que ter as escrituras como base, infelizmente pastores pregam a palavra de Deus como algo robótico. Quando realmente a pregação é expositiva quando o louvor vem depois da exposição, notamos que as igrejas ficam vazias pelo simples fato de que membros querem OBA, OBA, triste ver jovens indo para as igrejas somente se tiver musicas agitadas, danças, e muitas palmas, triste ver lideres de louvor achando-se como o centro de tudo se sentindo Levitas quando vai a frente com sua “equipe de louvor” mostrando somente que ele é o centro – você já parou para analisar como lideres tem  fechado os olhos e o púlpito das igrejas tem ficado de lado? Lideres colocando os instrumentos musicais no centro do templo? Dando o entendimento  de que a musica é o primeiro lugar?