Com certeza já ouvimos a expressão “somos uma Igreja Reformada” ou “precisamos reformar a nossa Igreja”. Porém, o que muitas pessoas não sabem é o que de fato significa ser reformado ou reformar a igreja.
Muitos pensam que reformar significa “inovar”, dando abertura à criatividade doutrinária, metodológica e cúltica. Para esses, reformar tem a ver com uma liturgia carregada de coreografia, uma teologia carregada de misticismo e um comportamento cheio de gestos e posturas que cheiram mais ao paganismo do que ao cristianismo ensinado e praticado por Jesus Cristo nos evangelhos.
Para muitos, a reforma tem a ver com inovações, trazendo para dentro da igreja uma teologia contextualizada, que consiga responder aos anseios do povo. Aliás, esta era a tese do Liberalismo Teológico do Século XIX. Idéias fundamentadas numa filosofia puramente antropocêntrica, porém, muito distante do protestantismo Cristocêntrico. Contudo, quando se olha para o Movimento da Reforma do Século XVI, não é isso que se percebe, visto que a grande luta de Martinho Lutero foi combater exatamente esse tipo de inovacionismo que estava correndo com a igreja cristã de então, trazendo heresias das mais absurdas para dentro dela.
Lutero percebeu que reformar não era inovar a sua teologia ou a sua liturgia, mas sim, restaurar e redescobrir aquilo que havia se perdido no decorrer de séculos de trevas, quando a Bíblia já não era mais o fundamento doutrinário da igreja e sim tradições resultantes das decisões dos concílios. Logo, o que se consumou como Reforma Protestante no século XVI não foi um movimento inovador, mas restaurador, uma volta às origens, um retorno à Palavra de Deus.
Uma das grandes descobertas da Reforma Protestante foi a “sola Scriptura”, que era um retorno exclusivo à Palavra de Deus e a ela somente. O objetivo era a pregação e a exposição da Escritura Sagrada, ensinada, lida e vivida como a única regra de fé e de prática, como alicerce sobre o qual devem se fundamentar todas as decisões. É preocupante quando se percebem pessoas buscando inovações, baseadas em movimentos carismáticos, pentecostais e neopentecostais, muitos deles importados de outros países, que nada mais são do que invenções de homens que se dizem receptores de uma nova revelação de Deus, mas que de Deus e de Sua Palavra nada têm.Reformar é necessário, e este era o lema de Calvino: “Igreja reformada, sempre se reformando”, porém, é necessário entender que essa reforma não é inovação, modernização do conteúdo da fé,mas sim restauração do entendimento desse conteúdo, e isto implica em olhar para frente compreendendo o que a relação em Cristo nos legou. Assim, a questão não se impõe com novos métodos, mas sim, com o velho método, que faz voltar à Palavra, extraindo dela aquilo que de fato ela ensina. A Palavra é a referência.
Cremos que a vida cristã é dirigida pela Palavra de Deus, por isso, devemos estar produzindo reforma e, acima de tudo, estarmos sendo, nós mesmos, reformados, a fim de sermos bem sucedidos. Essa foi a promessa de Deus e é o Seu desejo, conforme falou por Josué ao Seu povo: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” (Js 1.8).
Soli Deo Gloria
Rev. Carlos Alberto Henrique
Deus é soberano, mas criou o ser humano com capacidade de decidir. Esse livre arbítrio fez Adão pecar, e perdemos a comunhão espiritual. Jesus veio restaurar essa relação com Deus por meio do novo nascimento, vida de Deus em nosso espírito.
ResponderExcluirMas, mesmo que a pessoa nasça de novo em Cristo, em seu homem interior, permanece o livre arbítrio, as nossas decisões são respeitadas.
Deus nos deu a palavra como nosso guia, nossa luz. Somos cooperadores de Deus por meio desse livre arbítrio.
Deus propôs a benção e a maldição diante da humanidade. Deus se move por princípios, e esses desobedecidos, geram consequências, resultados.
Então, parece que Deus designou o homem para viver em comunhão com ele, para colher coisa boas, mas se escolhermos não se submeter a essa vontade, então, somos julgados por mossas consequências, colhemos coisas ruins.
Creio que seria basicamente isso, a presestinação e o livre arbítrio.
Se pecarmos, e não nos arrependermos, somos predestinados a perecer. Se agradarmos a Deus, somos predestinados a viver eternamente, aprendendo com o Altíssimo.
Só sei que o diabo está predestinado por Deus a perecer no inferno.
Em Cristo,
***Lucy***
Prezada irmã,
ExcluirAs escrituras deixa claro que não existe LIVRE-Arbitrio, se somos escravos do pecado temos liberdade em que, como relatado por você realmente existe o bem e o mal, porém o homem não esta condicionado a escolher isso, pois já nascemos na mal condicionados ao pecado as escrituas ensinam " não há um Justo,nenhum sequer "
Efésios capitulo 2 nos ensina uma lição Maravilhosa, olhemos o texto:
Voces estavam mortos em suas transgressões e pecados, nas quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o principe do poder do ar, o espirito que agora está atuando nos que vivem na desobediencia" continuemos analisando vs 3b - eramos por natureza merecedores da ira, ou seja, viviamos no pecado e na maldade, certo? ou seja, não temos o que escolher bem ou mal estavamos mortos como diz o vs. 1, porém Deus que é rico em misericórdia e pelo grande amor que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estavamos nas transgressãos.
Podemos notar então que Deus é quem nos dá vida ele que nos dá a salvação, não coube a mim ter o LIVRE-arbitrio de escolher. leia o capitulo 1 de efésios para um maior entendimento.
Muitos alegam que se Deus escolhe ele é injusto, mas será que existe mesmo ijustiça da parte de DEUS? Romanos 9 dá um esclarecimento acerca deste assunto vs 16 de Rom 9 deixa claro que salvação não depende do esforço humano ( livre arbitrio ) mais da misericórdia de Deus.
Soli Deo Gloria